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PUBLICAÇÕES ATUALIZADAS

Julio Cesar Hoyos
A COR PRETA NO FILA BRASILEIRO

(adendo ao capítulo: O Padrão do F.B. comentado por Paulo Roberto Godinho - quesito Cor)

A COR PRETA

No padrão CBKC são permitidas todas as cores solidas exceto o branco, o cinza-rato, o preto-e-canela (black and tan) e o azul.
Por exclusão, a cor preta é aceita neste padrão e, até que revisões sejam feitas, ou que se explique claramente quais e quais cores sólidas são válidas para a raça Fila Brasileiro, a cor preta será admitida como certa, quando a raça estiver sendo julgada nas pistas.
As mestiçagens havidas na raça Fila Brasileiro começaram nos primeiros anos da década de 70, e, já lá se vão quase 40 anos.
O passar dos anos e os cruzamentos daqueles mestiços com Filas sem misturas, foi amenizando os tipos até que se conseguiu o que podemos chamar "puro por cruza", e hoje, quatro décadas depois, apenas um detalhe ainda resiste para mostrar que a mestiçagem de ontem ainda vive e é facilmente identificada na cor preta.
Nada é mais mestiço do que um Fila preto; e nem mesmo o correr dos anos e de sucessivos cruzamentos com animais de outras cores, conseguiu dar aos cães pretos uma tipagem pelo menos aceitável para que pudéssemos chamá-los Filas Brasileiros.
Nos meus 59 anos de cinofilia e 25 como árbitro, julguei apenas um único exemplar de cor preta que me mereceu um CGC, o Gr. Ch.Dardo do Bras Can, criação e propriedade de Antonio Brasileiro, de Recife(PE). Ele, e mais nenhum outro, que me merecesse a qualificação "excelente". Dardo era uma "aberração" entre dezenas de outras aberrações que eu julgara em 25 anos.

A SOLUÇÃO DO PROBLEMA

Se, nos anos 70/80, quando o BKC, que posteriormente se tornou CBKC, tivesse tomado uma atitude com respeito aos mestiços que aquelas entidades em outros tempos reconheceram a existência, hoje certamente estaríamos definitivamente livres daquelas pragas. Se a CBKC considerasse agora a cor preta como um indício de mestiçagem e a banisse do seu padrão, seria injusto, cruel e desrespeitoso para com aqueles criadores que acreditaram que aquela cor fosse típica da raça, até porque o padrão oficial não a penalizava.
É certo, que nesses quarenta anos que a mestiçagem ronda a raça Fila Brasileiro, o fenótipo dos pretos não conseguiu acompanhar a evolução dos amarelos, castanhos e rajados em todos os seus matizes. Estes últimos se vieram de mestiços ou não, dependendo do gosto e interpretação de padrão de cada árbitro, podem ser melhor ou pior qualificados, mas os de cor preta, como um estigma, andam longe do que se deseja, no mínimo, do fenótipo do Fila Brasileiro.
Os anos em cinofilia e a experiência como consultor de importantes criações de diversas raças, inclusive Filas Brasileiros, me permitem achar, que os Filas de cor preta não são Filas Brasileiros, são outra raça, que firmou seu tipo, e pede para ter vida própria Histórias análogas encontro em muitas outras raças do mundo, que surgiram de mestiçagens de todos os gêneros e hoje são reconhecidas como individualidades, raças perfeitamente definidas por padrões particulares, como foram os casos do Pastor Alemão Branco, que chegou a ser chamado Pastor Branco, Pastor Canadense e hoje na FCI é a raça Pastor Suíço; o Akita, notável raça japonesa, que os americanos mestiçaram até torná-lo Grande Cão Japonês, e hoje, Akita Americano.
Como cães, os Filas Brasileiros pretos são belos e merecem uma solução da CBKC de hoje, para resolver em definitivo o impasse que a CBKC dos anos 80, por comodismo, receio ou mesmo, prejuízos econômicos, não quiz dar. Esses quarenta anos de história e transformações mostraram que os Filas Brasileiros pretos não são mestiços, são outra raça, e como tal, devem ser compreendidos em suas necessidades.
Que se fizesse um estudo do fenótipo mais comum dos Filas Brasileiros pretos e um padrão especial fosse para eles elaborado, como foi feito para o Pastor Alemão branco e o mestiço americano de Akita.
O que se chamou em outros tempos Fila Brasileiro preto, após seu padrão especial, seria outra raça, o FILA PRETO, e como tal seria julgado dentro do segundo grupo, sem comparações nem preconceitos. Uma outra raça brasileira, que teria origem no Fila Brasileiro; e, definitivamente estariam livres de serem vistos como mestiços.
Paulo Roberto Godinho
Árbitro All-Rounder, CBKC.

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